segunda-feira, 16 de abril de 2012

Analíse Crítica da Teoria Piagetiana - Mayara Rosa


Análise crítica da Teoria Piagetiana
Por Mayara Bonifácio Rosa
RA 118151
Jean Piaget era formado em Biologia e seu pensamento científico embasou pesquisas sobre o comportamento psicológico e social humano. Sua teoria sobre o desenvolvimento do conhecimento humano é tão brilhante que serve de base para a educação básica até os dias atuais.
Através da Epistemologia Genética divide-se o desenvolvimento do conhecimento e da inteligência humana em quatro estágios – Sensório-Motor, Pré-Operatório, Operatório Concreto, Operatório Formal -, que progride a partir da interação do indivíduo com o meio. ¹
Sua teoria vai contra as de apriorismo, onde a inteligência está pronta na mente do indivíduo, e empirismo, onde o conhecimento está presente no meio onde o indivíduo se desenvolve. O meio, portanto, é fundamental, porém não é determinante para tal. ²
Ao comparar o comportamento da criança com o descrito pela teoria, nota-se uma semelhança grande. Por exemplo, durante os 2 a 7 anos, a criança possui a linguagem praticamente formada mas mantém apenas a sua visão das coisas, certo egocentrismo que está predominante no estágio sensório-motor.
Observa-se também que a criança não realiza a reversibilidade no pensamento, de modo que quando se pergunta se dois somados a um é igual a um somado a dois ela negará. Acredita que o desenvolvimento cognitivo é a fundação para a aprendizagem, crescendo em uma linha tênue. Quando há um desesquilíbrio entre o que é assimilado e o que é acomodado ocorre a construção da inteligência, isto é, há aumento de conhecimento, desenvolvimento da inteligência, quando o esquema de assimilação sofre acomodação ³.
É importante ressaltar que Jean Piaget afirmava que os quatro estágios não saem dessa sequência, porém podem ter durações distintas. Atualmente as crianças são mais adiantadas do que no começo do século XX, o que é justificável, pois a sociedade está mais dinâmica e acelerada. Mesmo assim a idéia se mantém desafiada pela complexidade do pensamento do homem.


Referências
1. Moreira, pág. 96 a 99.
2. Moreira, pág. 100 a 102
3. Moreira, pág. 100 e 101 

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