Pessoal, inclui marcadores com o nome de cada um de nós.
Alguns já haviam criado, agora todos temos.
Assim, ao postarem, incluam seus respectivos nomes com os marcadores!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Novos marcadores.
Dica de vídeo
Olá,
Inclui mais um vídeo interessante, título: John Hardy: Minha escola verde ideal.
Segue o link abaixo:
http://www.ted.com/talks/lang/en/john_hardy_my_green_school_dream.html
Original em inglês, mas é possíbel escolher legenda em diversas línguas na barra inferior na tela do vídeo (Subtitles Available in), dentre elas o Português brasileiro.
No mais, está linkado na lista de vídeos na lateral direita =>
Inclui mais um vídeo interessante, título: John Hardy: Minha escola verde ideal.
Segue o link abaixo:
http://www.ted.com/talks/lang/en/john_hardy_my_green_school_dream.html
Original em inglês, mas é possíbel escolher legenda em diversas línguas na barra inferior na tela do vídeo (Subtitles Available in), dentre elas o Português brasileiro.
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quarta-feira, 30 de maio de 2012
Análise Crítica – Teoria Sócio-histórica
Camila Vieira Soler – RA 101773
Nascido
em 5 de novembro de 1896, em Orsha, Rússia, Lev Vygotski morreu em 1934 e,
mesmo em pouco tempo de vida, teve ampla formação em diversas áreas de
conhecimento, que contribuíram para suas teorias de Desenvolvimento do homem
por processos psicológicos, transformando-o de um ser biológico em um ser
social e cultural. (OLIVEIRA, M. K.)
Para
Vygotsky, o desenvolvimento e o aprendizado estão sempre associados, o
desenvolvimento sem a aprendizagem corresponde à maturação biológica, mas para
que ocorra desenvolvimento cognitivo é necessário que ocorra aprendizagem a partir
das relações do indivíduo com o meio físico, social e cultural. (OLIVEIRA, M.
K.)
Vygotsky
apresenta os conceitos de “nível de desenvolvimento real”, em que a
criança é capaz de realizar tarefas por si mesma, e “nível de desenvolvimento
potencial”, em que a criança é capaz de realizar tarefas com auxílio do outro.
Entre esses dois níveis de desenvolvimento Vygotsky conceitua a “zona de
desenvolvimento proximal”, que seria a capacidade da criança ao ser estimulada.
Para ele, se a criança fosse capaz de realizar tarefas com auxílio, ela
possuiria pontencial de realizá-las sozinha, e seu desenvolvimento deveria ser
mediado nessa direção. (OLIVEIRA, M. K.)
A
mediação pelo outro, seja ele a família, a escola ou qualquer outro individuo
capaz de acompanhar e estimular o aprendizado, é essencial nesse período,
deve-se buscar o desenvolvimento da criança, fazer com que seu aprendizado já
consolidado seja base para que ela busque atingir seu potencial. Na escola,
destaca-se a importância de salas heterogêneas, para que as próprias crianças
ajam como mediadoras das outras e, a partir das relações entre elas, ocorra
desenvolvimento. Além do indivíduo como mediador, também são importantes os
objetos de mediação, objetos concretos, brinquedos, instrumentos e símbolos. Os
homens são capazes de utilizar os objetos e modifica-los na solução de
problemas e, através da criatividade, propulsionar o desenvolvimento através da
criatividade. De acordo com o autor, a imitação também não deve ser ignorada,
mas valorizada como um fator importante na aprendizagem. Para ele,
diferentemente dos animais, os seres humanos internalizam não copiam apenas,
mas apresentam sua própria versão, após a internalização do significado das
ações e símbolos. (OLIVEIRA, M. K.)
O
pensamento e a linguagem também são abordados por Vygotsky de forma genial.
Para ele não há progresso na fala e no pensamento sem que estes estejam
associados. Apesar da origem de ambos serem independente, só ocorre o
desenvolvimento quando há o encontro da linguagem emocional com o pensamento
não-verbal, tornando então o pensamento racional e a linguagem verbal. Neste
ponto, há uma associação tão grande das partes, que a fala é internalizada e se
torna uma ferramenta do pensamento, que passa a ser coordenado e capaz de ser
externalizado. (VYGOTSKY, L. S.)
Henri
Wallon nasceu em 1879, na França, em uma família de ativistas. Tornou-se médico
e, tentando entender o comportamento dos soldados e crianças em zona de guerra,
se especializou em psicologia.
Wallon
estudou o comportamento humano, sua consciência e suas emoções. Sua teoria
apresenta estágios de desenvolvimento, mas diferentemente de Piaget, ele
considera o papel do outro, da sociedade e a mediação, fundamentais para o
desenvolmento, assim como Vygotsky. (DANTAS, P. S.)
Em
seu livro “L’enfant turbulent: etude sur retards et les anomalies du
dévelopment moteur et mental”, Wallon enumera cinco estágios do desenvolvimento
da criança, flexíveis de acordo com o ambiente social e cultural em que a
criança se encontra. O primeiro estágio “Impulsivo-emocional” ocorre por
volta de 1 ano e tem predomínio da afetividade, a linguagem (choro) é
marcantemente emocional; o segundo é o “Sensório-Motor e Projetivo”, por volta
de 2 a 3 anos, em que predomina a cognição, a criança tende a explorar o
ambiente e tentar entender o que a cerca; o terceiro estágio, “Personalismo”
ocorre dos 3 aos 6 anos e é evidente a formação da personalidade, há predomínio
da emoção, a criança cria consciência de si e procura de afirmar; o quarto
estágio, “Categorial” vai dos 6 anos ao início da adolescência, em que predomina
novamente a inteligência, e na afetividade há aparente ‘calmaria’; o quinto estágio, a “Adolescência”
evidencia um retorno ao Personalismo, há
predomínio da afetividade e o individuo se depara com conflitos morais, busca
pelo seu individualismo e negação das regras pré-impostas, além de tentar se
estabelecer lutando por questões sociais.
As
teorias de Vygotsky e Wallon são de importância fundamental no ambiente
escolar, pois, como coloca o primeiro, é essencial que um mediador se coloque
diante da criança auxiliando em seu caminho através da zona de desenvolvimento
proximal e, como o segundo deixa claro, é necessário acompanhar os estágios de
desenvolvimento da criança para identificar qual a melhor maneira de ser feita
a mediação para que ela atinja seu potencial de desenvolvimento.
Referências Bibliográficas:
Dantas,
P. S. – Para conhecer Wallon: uma psicologia dialética. Ed. Brasiliense,
São Paulo, 1983.
Oliveira, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico – São Paulo: Scipione, 1997 – (Pensamento e ação no magistério)
Vygotsky,
L. S. Pensamento e Linguagem. Tradução: Jefferson Luiz Camargo:
revisão técnica José Cipolla Neto. – 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1998 –
(Psicologia e Pedagogia). Cap. 4 As raízes genéticas do pensamento e da
linguagem.
Diferença/ Alteridade
A imagem que discutimos em sala, também de Francesco Tonucci (1970 - A grande máquina escolar, no livro Com olhos de criança - Ed. Artmed, 1997)
Ainda sobre a diferença e alteridade
Neste desenho, intitulado "A avaliação", reparem os movimentos da professora sobre a diferença que se desdobra em desigualdade, como construção social.
(Francesco Tonucci, no livro Com olhos de criança - Ed. Artmed, 1997)
Ola galera, Aqui estão os vídeos comentados na aula de hoje
- A criminalização do artista
- Metal a headbanger's journey sobre a cultura do metal, que foi produzido por um antropólogo
- Documentário etnográfico Les Maitres fous produzido por Jean Rouch. Mostra as implicações do choque cultural em questão
Algumas sugestões de texto pra quem esta trabalhando com desenho e jogos
Juliana
terça-feira, 29 de maio de 2012
Análise crítica da teoria sócio-histórica (Vygotsky e Wallon)
Importância das teorias de Vygotsky e Wallon para o ensino
Daniela Bueno Gomes de Melo RA 119283
Daniela Bueno Gomes de Melo RA 119283
Lev Vygotski nasceu em 5 de novembro de 1896 numa cidade chamada Orsha que fica na Rússia e morreu em 1934. Possuía uma ampla formação nas áreas de Direito, História, Filosofia e Psicologia, as quais contribuíram para a formação de suas teorias relacionadas ao desenvolvimento dos processos psicológicos do homem e sua transformação de um ser biológico para um ser social e cultural, de acordo com Oliveira.
Um dos conceitos mais interessantes apresentados por Vygotsky é o conceito de zona de desenvolvimento proximal, a qual se encontraria entre o nível de desenvolvimento real, onde a criança já consegue sozinha realizar tarefas, e o nível de desenvolvimento potencial, onde através da ajuda de um individuo, a criança se torna capaz de aprender algo e, consequentemente realizar a tarefa de forma independente. (OLIVEIRA, 1997). Através desse conceito é possível perceber a importância que Vygotsky deu ao papel do outro na aprendizagem da criança. Além disso, diferentemente de Piaget, que acreditava que para aprender é necessário se desenvolver e que a criança carrega consigo a capacidade de aprender, Vygotsky pensa, sem negar o biológico do indivíduo, que o desenvolvimento é consequência da aprendizagem, e esta, por sua vez, acontece por meio da intervenção social, ou seja, um livro, brinquedo, jogos ou uma pessoa. A partir disso, percebe-se a importância da escola na vivência da criança para se desenvolver, pois ela pode fornecer muitos requisitos que servirão de mediação para aprendizagem da criança, que muitas vezes, não são encontrados no ambiente familiar.
Oliveira relata que para Vygotsky a mediação da cultura e de uma pessoa é muito importante para a criança aprender, pois se a criança não conviver com a sociedade, ela nunca irá desenvolver a aprendizagem da escrita ou da linguagem, sendo essas formas de comunicação criadas culturalmente, e isso pode ser observado claramente com o personagem Kaspar Houser do filme “O Enigma de Kaspar Houser”. Enquanto vivia trancado na torre não tendo contato com o mundo social, não sabia usar a linguagem e muito menos a escrita. A partir do momento em que começou a conviver com uma sociedade e tinha um mediador que o ajudava a aprender e entender as coisas é que ele desenvolveu, principalmente, seu pensamento através da linguagem.
Segundo Oliveira, as ideias de Vygotsky sobre o surgimento do pensamento verbal e da linguagem como códigos sociais “é um momento crucial no desenvolvimento da espécie humana, momento em que o biológico transforma-se no sócio-histórico” (OLIVEIRA, 1997). Acredito ser essa ideia de Vygotsky uma das mais importantes para analisar o desenvolvimento do homem e a importância da cultura social.
Por todos esses aspectos, é interessante destacar a relevância de uma boa qualidade de ensino atuando na zona de desenvolvimento proximal para que o aluno consiga se desenvolver e aprender da melhor maneira possível, principalmente utilizando sua capacidade de raciocínio e lógica. Nas escolas públicas, muitas vezes não observamos a situação em que o professor força o raciocínio nos alunos, ajudando-os através de pistas ou associações sem apresentar o resultado final. Não é a toa que a “matemática” é uma das disciplinas na qual os alunos possuem mais defasagem de ensino, por falta da qualidade do mediador.
Henri Wallon, nascido em 1879, foi outro pensador que se especializou em áreas da psicologia. De acordo com Dantas, Wallon estudou o comportamento emocional e como o ser humano possui consciência de si. Sua teoria é marcada por estágios de desenvolvimento, assim como a de Piaget, no entanto, o que os diferencia é que Wallon considera também o papel da sociedade no desenvolvimento humano, como Vygotsky. Além disso, os estágios são flexíveis e não seguem uma ordem linear, pois são balizados por aspectos sociais.
Os estágios de desenvolvimento da criança, que se encontram no livro “L’enfant turbulent: etude sur retards et les anomalies du dévelopment moteur et mental” de Wallon são cinco: o primeiro é o “Impulsivo-emocional (até 1 ano)” onde tem maior predominância da afetividade; o segundo é o “Sensório-Motor e Projetivo”, no qual a criança de 2 a 3 anos explora o ambiente pela motricidade, não havendo predominância das emoções, e sim, da cognição; o terceiro estágio (3 a 6 anos) é o “Personalismo” onde há formação da personalidade. Por meio das interações sociais a criança cria consciência de si e há predominância da emoção; o quarto estágio é o “Categorial” (6 anos até o início da adolescência). Nesse estágio há o predomínio da inteligência e a afetividade se torna equilibrada; o quinto estágio é o da “Adolescência” onde o indivíduo se depara com questões morais e há a fuga de aspectos infantis, além disso, a afetividade é muito presente nesse estágio.
Esses estágios podem ser considerados importantes para atuação do educador, pois segundo Almeida, “a teoria walloniana enfatiza o aproveitamento das possibilidades de cada fase de desenvolvimento. Para isso, sugere a utilização de procedimentos pedagógicos diversificados para cada idade de formação, considerando que as formas de pensamento e de afetividade diferem conforme os estágios” (ALMEIDA, p. 77).
Percebe-se que Vygotsky e Wallon contribuíram muito para questões pedagógicas através de suas teorias, as quais parecem se completar, pois enquanto Vygotsky diz que o mediador deve atuar na zona de desenvolvimento proximal, Wallon sugere que o educador precisa levar em consideração o estágio em que se encontra a criança para saber qual a forma mais eficaz de atuar na zona de desenvolvimento proximal. Além disso, é importante que o educador conheça cada teoria para que o par ensino/aprendizagem seja realizado da melhor maneira possível nos ambientes escolares, considerando que cada criança é única e se relaciona com a cultura de forma diferente.
Um dos conceitos mais interessantes apresentados por Vygotsky é o conceito de zona de desenvolvimento proximal, a qual se encontraria entre o nível de desenvolvimento real, onde a criança já consegue sozinha realizar tarefas, e o nível de desenvolvimento potencial, onde através da ajuda de um individuo, a criança se torna capaz de aprender algo e, consequentemente realizar a tarefa de forma independente. (OLIVEIRA, 1997). Através desse conceito é possível perceber a importância que Vygotsky deu ao papel do outro na aprendizagem da criança. Além disso, diferentemente de Piaget, que acreditava que para aprender é necessário se desenvolver e que a criança carrega consigo a capacidade de aprender, Vygotsky pensa, sem negar o biológico do indivíduo, que o desenvolvimento é consequência da aprendizagem, e esta, por sua vez, acontece por meio da intervenção social, ou seja, um livro, brinquedo, jogos ou uma pessoa. A partir disso, percebe-se a importância da escola na vivência da criança para se desenvolver, pois ela pode fornecer muitos requisitos que servirão de mediação para aprendizagem da criança, que muitas vezes, não são encontrados no ambiente familiar.
Oliveira relata que para Vygotsky a mediação da cultura e de uma pessoa é muito importante para a criança aprender, pois se a criança não conviver com a sociedade, ela nunca irá desenvolver a aprendizagem da escrita ou da linguagem, sendo essas formas de comunicação criadas culturalmente, e isso pode ser observado claramente com o personagem Kaspar Houser do filme “O Enigma de Kaspar Houser”. Enquanto vivia trancado na torre não tendo contato com o mundo social, não sabia usar a linguagem e muito menos a escrita. A partir do momento em que começou a conviver com uma sociedade e tinha um mediador que o ajudava a aprender e entender as coisas é que ele desenvolveu, principalmente, seu pensamento através da linguagem.
Segundo Oliveira, as ideias de Vygotsky sobre o surgimento do pensamento verbal e da linguagem como códigos sociais “é um momento crucial no desenvolvimento da espécie humana, momento em que o biológico transforma-se no sócio-histórico” (OLIVEIRA, 1997). Acredito ser essa ideia de Vygotsky uma das mais importantes para analisar o desenvolvimento do homem e a importância da cultura social.
Por todos esses aspectos, é interessante destacar a relevância de uma boa qualidade de ensino atuando na zona de desenvolvimento proximal para que o aluno consiga se desenvolver e aprender da melhor maneira possível, principalmente utilizando sua capacidade de raciocínio e lógica. Nas escolas públicas, muitas vezes não observamos a situação em que o professor força o raciocínio nos alunos, ajudando-os através de pistas ou associações sem apresentar o resultado final. Não é a toa que a “matemática” é uma das disciplinas na qual os alunos possuem mais defasagem de ensino, por falta da qualidade do mediador.
Henri Wallon, nascido em 1879, foi outro pensador que se especializou em áreas da psicologia. De acordo com Dantas, Wallon estudou o comportamento emocional e como o ser humano possui consciência de si. Sua teoria é marcada por estágios de desenvolvimento, assim como a de Piaget, no entanto, o que os diferencia é que Wallon considera também o papel da sociedade no desenvolvimento humano, como Vygotsky. Além disso, os estágios são flexíveis e não seguem uma ordem linear, pois são balizados por aspectos sociais.
Os estágios de desenvolvimento da criança, que se encontram no livro “L’enfant turbulent: etude sur retards et les anomalies du dévelopment moteur et mental” de Wallon são cinco: o primeiro é o “Impulsivo-emocional (até 1 ano)” onde tem maior predominância da afetividade; o segundo é o “Sensório-Motor e Projetivo”, no qual a criança de 2 a 3 anos explora o ambiente pela motricidade, não havendo predominância das emoções, e sim, da cognição; o terceiro estágio (3 a 6 anos) é o “Personalismo” onde há formação da personalidade. Por meio das interações sociais a criança cria consciência de si e há predominância da emoção; o quarto estágio é o “Categorial” (6 anos até o início da adolescência). Nesse estágio há o predomínio da inteligência e a afetividade se torna equilibrada; o quinto estágio é o da “Adolescência” onde o indivíduo se depara com questões morais e há a fuga de aspectos infantis, além disso, a afetividade é muito presente nesse estágio.
Esses estágios podem ser considerados importantes para atuação do educador, pois segundo Almeida, “a teoria walloniana enfatiza o aproveitamento das possibilidades de cada fase de desenvolvimento. Para isso, sugere a utilização de procedimentos pedagógicos diversificados para cada idade de formação, considerando que as formas de pensamento e de afetividade diferem conforme os estágios” (ALMEIDA, p. 77).
Percebe-se que Vygotsky e Wallon contribuíram muito para questões pedagógicas através de suas teorias, as quais parecem se completar, pois enquanto Vygotsky diz que o mediador deve atuar na zona de desenvolvimento proximal, Wallon sugere que o educador precisa levar em consideração o estágio em que se encontra a criança para saber qual a forma mais eficaz de atuar na zona de desenvolvimento proximal. Além disso, é importante que o educador conheça cada teoria para que o par ensino/aprendizagem seja realizado da melhor maneira possível nos ambientes escolares, considerando que cada criança é única e se relaciona com a cultura de forma diferente.
Referências Bibliográficas
- Vygotsky, L. S. Pensamento e Linguagem. Tradução: Jefferson Luiz Camargo: revisão técnica José Cipolla Neto. – 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1998 – (Psicologia e Pedagogia). Cap. 4 As raízes genéticas do pensamento e da linguagem.
- Oliveira, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico – São Paulo: Scipione, 1997 – (Pensamento e ação no magistério)
- Oliveira, M. K. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico – São Paulo: Scipione, 1997 – (Pensamento e ação no magistério)
- Herzog, W. Jederfür Sichund Gott Gegen Alle. [Filme-video] Alemanha: ZDF Produções (Original: Cada um por si e Deus contra todos. Traduzido como: O enigma de Kaspar Hauser. Alemanha, 1974. Drama.
- Almeida, L.R. – Wallon e a Educação. In: Henri Wallon – Psicologia e Educação
- Dantas, P. S. – Para conhecer Wallon: uma psicologia dialética. Ed. Brasiliense, São Paulo, 1983
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análise crítica,
Daniela Bueno Gomes de Melo,
perspectiva histórico-cultural,
Vygotsky,
Wallon
Afetividade (Moral)
Boa tarde, pessoal!
Pesquisando um pouco sobre o tema do nosso trabalho e sobre a educação na perspectiva de Paulo Freire, encontramos um video interessante que gostaríamos de compartilhar com vocês.
Pesquisando um pouco sobre o tema do nosso trabalho e sobre a educação na perspectiva de Paulo Freire, encontramos um video interessante que gostaríamos de compartilhar com vocês.
Grupo Afetividade (Moral).
Só complementando, vejam que proposta interessante:
Notem também a sugestão de avaliação:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38808
* Taila
Notem também a sugestão de avaliação:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38808
* Taila
As aulas de Arte
Em nossas pesquisas sobre a temática da Arte na escola, tenho percebido que muitas vezes Arte e História da Arte são consideradas sinômimas, em relação a isso poderíamos adicionar a questão da adoção de apostilas para o ensino.
Os links abaixo trazem sugestões de aula disponíveis no site do MEC:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15825
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1224
O que você acha, contradição ou possibilidade de criação?
* Taila
Em nossas pesquisas sobre a temática da Arte na escola, tenho percebido que muitas vezes Arte e História da Arte são consideradas sinômimas, em relação a isso poderíamos adicionar a questão da adoção de apostilas para o ensino.
Os links abaixo trazem sugestões de aula disponíveis no site do MEC:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15825
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1224
O que você acha, contradição ou possibilidade de criação?
* Taila
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Olá a todos novamente!
Segue um link com as palestras de Will Goya sobre alteridade. Ele faz uma ótima exposição, além de mostrar o termo historicamente.
é isso.. =)
divirtam-se
http://www.youtube.com/results?search_query=alteridade+will+goya&oq=alteridade+will+goya&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=youtube.3...7103.24710.0.25576.20.18.0.0.0.0.647.4464.2j1j2j0j1j6.12.0...0.0.-uqHWENiuyo
Segue um link com as palestras de Will Goya sobre alteridade. Ele faz uma ótima exposição, além de mostrar o termo historicamente.
é isso.. =)
divirtam-se
http://www.youtube.com/results?search_query=alteridade+will+goya&oq=alteridade+will+goya&aq=f&aqi=&aql=&gs_l=youtube.3...7103.24710.0.25576.20.18.0.0.0.0.647.4464.2j1j2j0j1j6.12.0...0.0.-uqHWENiuyo
Marcadores:
Diversidade e Alteridade
Uma ideia geral sobre motivação
Estava pesquisando algo sobre motivação e encontrei esse vídeo. É o primeiro de um ciclo de vídeos, e mostra algumas idéias de muitos pensadores sobre o assunto. Não é muito profundo, mas dá para ter uma ideia geral. O que talvez seja um problema é que o vídeo é em espanhol.http://www.youtube.com/watch?v=vzV9ICUnVY0&feature=relmfu
Mateus Fávero Silvestre
Mateus Fávero Silvestre
http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf/pedagogia_da_autonomia_-_paulofreire.pdf
Olá a todos...
Aqui vai o Link para download do Livro de Paulo Freire: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA.
BOA LEITURA!
André Martins
Olá a todos...
Aqui vai o Link para download do Livro de Paulo Freire: PEDAGOGIA DA AUTONOMIA.
BOA LEITURA!
André Martins
domingo, 27 de maio de 2012
Resenha crítica – Lev Vygotsky
Renata Zanetti Morelli – RA: 103951
Na construção da sua teoria, Vygotsky se inspira na dialética de Marx e na filosofia monista de Espinosa. Sobre o desenvolvimento, Vygotsky acredita que o sujeito é um agente ativo sobre seu desenvolvimento, que ocorre em um contexto que não é escolhido por ele. Para este pensador, o desenvolvimento humano caminha para sua maior complexidade.
Para Vygotsky, desde o nascimento do indivíduo o desenvolvimento está vinculado ao aprendizado, sendo este um aspecto necessário e universal para tal processo. Existe o desenvolvimento sem a aprendizagem, que corresponde à maturação biológica, mas apenas o aprendizado é capaz de despertar os processos internos do desenvolvimento. Este aprendizado se dá pelas relações do indivíduo com o meio e com outros indivíduos. Sendo assim, o desenvolvimento do indivíduo está atrelado ao ambiente no qual ele vive, bem como às suas relações sociais (Desenvolvimento e Aprendizado – Marta Kohl).
Vygotsky também propõe que a criança tem um desenvolvimento ideal e um potencial. O primeiro corresponde a etapas já alcançadas no seu desenvolvimento, a tarefas que ela consegue realizar sem ajuda, e o segundo, ao desenvolvimento que a criança pode atingir, a tarefas que ela consegue realizar com a ajuda de um adulto. A partir destes dois níveis de desenvolvimento, Vygotsky propõe a zona de desenvolvimento proximal, que corresponde à distância entre o desenvolvimento real e o potencial. Sendo assim, ela corresponde ao caminho que o indivíduo deve percorrer para amadurecer suas habilidades. É nesta zona que a influência do outro indivíduo é extremamente transformadora, e justamente neste ponto que a escola, atuando como o outro indivíduo, deve agir, buscando fazer com que a criança avance na sua compreensão de mundo a partir do que já é consolidado para ela. Uma boa aprendizagem torna possível que este desenvolvimento potencial se torne real, ou seja, faz com que o indivíduo avance. Outro ponto que ajuda na passagem do desenvolvimento ideal para o potencial é o objeto concreto, um mediador muito importante, fundamental para que a criança aprenda (Desenvolvimento e Aprendizado – Marta Kohl). Além disso, a interação da criança com outras crianças de idades diferentes também é um fato propulsor do desenvolvimento. Por conta disso, uma sala heterogênea é um ponto positivo para todas as crianças, já que elas acabam se ajudando.
Outras maneiras de mediação são o instrumento e o símbolo. Através do símbolo o homem consegue significar o mundo. Os instrumentos, por sua vez, são maneiras de interagir com o meio utilizado tanto por homens quanto por animais. No entanto, os homens, diferentemente dos animais, são capazes de internalizar estes instrumentos, que passam a ser psicológicos (signos). Um outro instrumento que Vygotsky propõe para a aprendizagem é a imitação, que não é apenas uma cópia do modelo, mas sim uma reconstrução individual daquilo que é observado.
Outro ponto interessante a se destacar na teoria de Vygotsky é a abordagem que ele dá ao pensamento e a linguagem. Para ele, pensamento e fala, embora se cruzem durante a evolução de cada uma, não progridem paralelamente. Vygotsky, assim como Piaget, acredita que o pensamento existe mesmo quando a linguagem ainda não é presente, mas também propõe que com o aparecimento da linguagem, o pensamento passa a progredir de uma maneira muito mais acelerada. Aliás, este é um ponto que Vygotsky acredita ser diferente entre o homem e os outros animais: nestes, embora haja um pensamento e até certo ponto uma linguagem emocional, não há uma linguagem verbal propriamente dita, sendo apenas o homem capaz de desenvolver tal habilidade (Pensamento e Linguagem). No entanto, vale ressaltar que o desenvolvimento da linguagem não é inato, sendo muito dependente do meio no qual o sujeito está inserido e nas suas relações com os outros, isto é, a linguagem é social desde sempre. Vale lembrar que para Vygotsky a linguagem não se limita a fala, podendo ser também qualquer forma ou objeto.
Notamos que a teoria Vygotskyana se refere basicamente ao desenvolvimento humano e ás características deste ser que o diferenciam dos outros seres vivos. Algumas de suas ideias podem ser aplicadas em sala de aula, visando uma educação que busca não apenas transmitir conhecimento às crianças, mas também fazer com que ela se desenvolva enquanto ser humano.
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perspectiva histórico-cultural,
Renata,
Vygotsky,
Wallon
A propósito do que Wallon aponta sobre a necessidade de o educador "tomar a distância da emoção do aluno para ajudá-lo a superar o momento de imperícia" (Almeida, 2003, p. 82), vejam que notícia lamentável, no cenário da educação brasileira:
http://www.viaeptv.com/epnoticia/piracicaba/noticias/NOT,1,5,375581,GM+e+chamada+para+conter+crianca+de+3+anos+que+teria+agredido+professora.aspx
http://www.viaeptv.com/epnoticia/piracicaba/noticias/NOT,1,5,375581,GM+e+chamada+para+conter+crianca+de+3+anos+que+teria+agredido+professora.aspx
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Análise Crítica sobre a Teoria Sócio-histórica
O papel da escola na teoria sócio-histórica
Daniela Bento Soares - 081065
“É indiscutível a importância da escola no processo de desenvolvimento de uma criança”.
Ao ser lida em qualquer contexto, a frase acima poderia pertencer a qualquer pessoa, de qualquer época. Entretanto, quando questionado o porquê, o autor deste enunciado poderia recorrer à teoria de Vygostky, que tanto justifica o papel da mediação.
Quando afirma que as pessoas marginalizadas, as “diferentes” da chamada normalidade, são as mais importantes em um processo de ensino-aprendizagem, Vygotsky traz a tona a discussão sobre como o convívio com diversas pessoas é positivo para o amadurecimento integral de uma criança. Podemos pensar que esta fala é bastante recorrente para destacarmos o papel da escola na vida de uma criança, onde esta poderá conviver com outras de idades, situações familiares e mesmo econômicas e até capacidades físicas diferentes. É importante portanto que as escolas cultuem a diversidade em seus atendimentos, o que não é sempre uma regra ao analisarmos o quadro discente. Cada vez mais a inclusão de crianças deficientes e a padronização do nível de ensino deveriam ser mais recorrentes, de forma a possibilitar a mistura de diversas características em um mesmo ambiente e de provocar a reflexão de que o “diferente” não é limitado, mas sim necessita de recursos específicos, como qualquer outra pessoa.
Outro ponto que podemos destacar da fala de Vygostky é o pressuposto de que não há o aprendizado sem a cultura. Sem a mediação exercida por este aspecto, não há a possibilidade de constituição do sujeito, que mesmo de forma inconsciente, não possui voz própria sem ser eco da pluralidade. Em uma época como a nossa em que o trabalho é cada vez mais valorizado pela sociedade e a educação dos filhos fica muitas vezes delegada a escola, o papel desta e do professor na transmissão da cultura é ainda maior. Assim como cada vez mais a mídia (podemos incluir aqui os desenhos animados, filmes, programas de televisão, acesso a diferentes conteúdos na internet) se preocupa menos em contribuir para a formação das crianças, de maior valor passa a ser a mediação correta de toda a instituição escolar, que contribua de maneira positiva. A “resposta” não está apenas no indivíduo e nem no meio isolado; a interação entre ambos é que propulsiona o desenvolvimento e a mediação do professor é que irá favorecer este processo. A diferença entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento proximal está na apropriação do conhecimento exercida pelo indivíduo com ajuda e este é justamente o papel que o professor exerce em uma escola, por exemplo, auxiliar na relação dialética entre o que é interno e externo.
O foco dado pelo estudioso à linguagem também é um ponto a mais para a escola. Ao passo que esta é a condição em que o ser humano torna-se humano para Vygotsky, a linguagem que altera a qualidade do pensamento do sujeito é fundamental para o desenvolvimento. Embora seja adquirida em todos os lugares, é na escola que haverá aprendizado da linguagem escrita, consolidação do pensamento de maneira permanente, que pode ser arquivada para o futuro ou mesmo para difundir para outras pessoas a sua ideia. Pode-se chamar a atenção aqui para o diário, da pessoa que o gosta de fazê-lo: é a materialização de suas reflexões e que, tal como a fala, assim que exposta para fora do sujeito, contribui para sua compreensão interna. Da mesma maneira como Vygostky afirma que a fala egocêntrica é principalmente social, assim seria o que é escrito, pois constitui a transmissão do conhecimento construído.
A criança sob a visão desta teoria consegue aprender segundo a imitação, mas apenas porque possui linguagem. Ela realiza relações entre as tarefas e constrói novos elementos; internaliza através da cultura e modifica por meio da criatividade. A boa aprendizagem, para Vygosty, é aquela que precede o desenvolvimento, que auxilia o indivíduo a construir conhecimento e a resignificar elementos, como discutido em sala de aula. Em todos estes aspectos importantes podemos observar claramente o exercício do trabalho do professor e consequentemente da escola.
Obviamente, outros membros da sociedade exercem o papel de “professor” na vida de uma criança: a família, outras crianças, os funcionários da escola, as pessoas que frequentam e trabalham em ambientes frequentados pela criança. Desta forma, todos encaixam-se aqui, neste texto.
Considerando ainda a visão walloniana sobre a ciclogênese, mais ainda faz-se necessária a escola. No plano do movimento, será também neste espaço que a criança poderá explorar suas capacidades, principalmente dado porque na escola existem locais que propiciam o movimento que em casa não observamos, como por exemplo pátios livres que permitem o deslocamento em diferentes velocidades, quadras onde são possíveis arremessos, saltos, giros, escadas ou rampas, para exploração do trepar e do arrastar. É também na escola que a motricidade fina será trabalhada com afinco, com o cortar, o colar, o desenhar e o escrever, como uma amostra. Mais ainda, será com o contato físico da criança com seus pares que ela entenderá o funcionamento de seu próprio corpo e poderá explorar suas capacidades de movimento. Com relação as emoções e a inteligência, também fica claro como poderão desenvolver-se potencialmente no ambiente que estamos discutindo.
Como discutido em sala de aula na disciplina EL511 - J, pode-se considerar a ideia da imitação e da diferenciação muito clara neste ambiente, já que a consciência de si ocorre através da máxima possibilidade de socialização, onde a criança vai “incorporar” a relação com o outro e portanto se emancipar e ao mesmo tempo se diferenciar deste outro, criando sua identidade.
Parafraseando a Professora Heloísa, podemos dizer que o papel da escola é fundamental, pois a criança não é resultado linear do meio, já que vivem em diferentes esferas sociais que muitas vezes são conflitantes, mas a escola precisa e pode ser uma educação alternativa à família e a criança poderá lidar com essas diferenças, de forma a crescer interiormente. A escola oferece à criança diferentes lugares que ela pode ocupar e isso é bom para a construção do indivíduo. A escola deve fazer sentido para cada um, atingindo a todos com uma mesma significância.
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Análise Crítica* Perspectiva histórico-cultural e as implicações educacionais
Vigotski e Wallon: o sujeito-mundo
Thaís Tiemi da S. Yamasaki R.A 120191
Estendo-me diante de L. Vigotski e H. Wallon, dois grandes autores representantes da perspectiva histórico-cultural, com o objetivo de observar e confrontar certos aspectos do desenvolvimento humano diante da aprendizagem alvitrando liames entre tais conjecturas de modo a extrair destas, contribuições para a Educação.
A meu ver, a genialidade de tais autores está na busca da diferença, das pessoas menos favorecidas. Wallon aprofunda seus estudos na psicogênese da pessoa completa (social/dialética), enquanto Vigotski abrange a relação entre sujeito e mundo. Por um lado, temos a idéia de Wallon de que a criança é o estado de socialização máxima e que conforme vai crescendo, sofre o processo de individuação, por outro, temos Vigotski e a concepção de que a criança sofre processo de socialização. Mas, acho que não há como separar tais visões. Pois sujeito e sociedade, desde o nascimento da criança, já estão em intensa amálgama. Creio que somos formados pela alteridade, somos iguais e simultaneamente diferentes. Como postula Vigotski, quando nascemos, chegamos a um mundo já dotado de ideologias, cultura etc; assim possuímos coisas em comum. Apropriamo-nos de certos elementos e desta forma nos diferenciamos. Só somos individuais se formos sociais e para sermos individuais, precisamos ser sociais. Wallon aborda a questão sobre como se dá a consciência de si, achei deveras interessante a idéia de que as crianças precisam se opor aos “outros”, precisam do confronto para se definir, fazendo imitação ou a negação. Por outro viés, Vigotski infere grande importância à heterogeneidade, quanto maior esta seja, melhor é a formação do Homem, o que acaba encaixando-se na teoria walloniana. Sendo assim, o professor tem grandiosa importância na formação do sujeito. O docente é mediador de determinada parcela da cultura, é um espelho fragmentado da sociedade. Concordo com Vigotski, quanto à ideia de que a socialização/constituição do sujeito se dá através da linguagem. A língua reflete o Homem, o Homem se constrói/estrutura o pensamento a partir da língua (e isso nos diferencia dos animais). Apoio tal concepção, acredito que não haveria mundo sem a linguagem, pois já a própria linguagem cria o que é mundo, de fato. Por exemplo, a própria noção do “eu”, é na língua que nos definimos como sujeitos, antes da aquisição da linguagem, não sabemos o que vem a ser “eu”. A partir do momento que conhecemos e aceitamos a existência do “eu” estamos pressupondo a existência de um “outro”. Wallon divide o ser humano a partir de campos funcionais, o que achei inovador, pois inclui o “movimento” como importante para o desenvolvimento. Mas, postula estágios, eu realmente sou avessa à divisão do desenvolvimento humano em níveis. As noções de sincretismo presente na criança, ou seja, quando esta enxerga o mundo com confusão (mistura as coisas) e de pensamento categorial (divide as coisas) numa idade mais avançada realmente encaixam-se com a concepção de que conforme vai crescendo, tendo contato com os outros, a criança vai diferenciando o mundo e assim constituindo-se enquanto sujeito. Critico a teoria de Piaget, que toma como foco o que o aluno já possui. Penso que o ser humano tem capacidade de ir além de estágios já definidos, como esclarece Vigotski, através da noção de zona de desenvolvimento proximal, a qual corresponde às funções que ainda não amadureceram. Nas palavras do próprio autor:
O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente. (Vigotski, 1998a, p.113)
Vigotski não fala de determinação social, mas sim de influência social. Não somos determinados pelo meio, somos influenciados, decidimos se aceitamos ou não tal influência.
No desenvolvimento, a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha o que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que avança relativamente ao desenvolvimento e que o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação. (Vigotski, 1998b, p. 179)
Enfim, a meu ver, as implicações educacionais da perspectiva histórico-cultural podem ter grande eficácia. É preciso não apenas considerar a heterogeneidade, mas também criá-la, utilizá-la como algo imprescindível para a constituição do sujeito. Bem como, devemos visualizar o sujeito como pessoa completa, em constante conflito entre razão e emoção. Afetividade e diferença podem ser uma excelente combinação, em sala de aula.
Referência Bibliográfica
DANTAS, P. Para Conhecer Wallon: Uma Psicologia Dialética. Ed. Brasiliense, S. Paulo, 1983.
OLIVEIRA, M.K. Vigotski: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. SP: Scipione, 1997.
MAHONEY, A.A.; ALMEIDA, L.R. (orgs). Henri Wallon: Psicologia e Educação. 3ª. Ed.SP: Loyola, 2003.
VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 6ª. ed. SP: Martins Fontes, 1998. (a)
__________.Pensamento e Linguagem. SP: Martins Fontes, 1998. (b)
__________. O desenvolvimento psicológico na infância. SP: Martins Fontes, 1999
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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Educação Ambiental
A todos que possam se interessar (principalmente as meninas de Educação Ambiental), a Prefeitura Municipal de Campinas estará realizando a Semana do Meio Ambiente - SEMEIA 2012.
A programação está disponível no site: http://semeia2012.tk/
Confiram!
Camila Soler
Indicação de Filme: Die Welle
Boa tarde pessoal!
Eu estava assistindo ontem um filme que será trabalhado em outra disciplina e passei o filme todo pensando nos autores que estudamos.
O filme deixa muito evidente a necessidade dos adolescentes em se autoafirmarem e encontrarem seu 'lugar' na sociedade. Também fica clara a influência da sociedade/cultura/família e o papel determinante no professor nessa fase. Um filme muito interessante, muito complexo e, a meu ver, sensacional. Recomendo.
Informações Técnicas:
Título no Brasil: A Onda
Título Original: Die Welle
País de Origem: Alemanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Estréia no Brasil: 21/08/2009
Site Oficial: http://www.welle.info
Estúdio/Distrib.: Moviemobz
Direção: Dennis Gansel
Sinopse:
Professor propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo. Em pouco tempo, seus alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério o professor decide interrompê-lo, mas aí já é tarde demais.
Eu estava assistindo ontem um filme que será trabalhado em outra disciplina e passei o filme todo pensando nos autores que estudamos.
O filme deixa muito evidente a necessidade dos adolescentes em se autoafirmarem e encontrarem seu 'lugar' na sociedade. Também fica clara a influência da sociedade/cultura/família e o papel determinante no professor nessa fase. Um filme muito interessante, muito complexo e, a meu ver, sensacional. Recomendo.

Informações Técnicas:
Título no Brasil: A Onda
Título Original: Die Welle
País de Origem: Alemanha
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 107 minutos
Ano de Lançamento: 2008
Estréia no Brasil: 21/08/2009
Site Oficial: http://www.welle.info
Estúdio/Distrib.: Moviemobz
Direção: Dennis Gansel
Sinopse:
Professor propõe um experimento que explique na prática os mecanismos do fascismo. Em pouco tempo, seus alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério o professor decide interrompê-lo, mas aí já é tarde demais.
Camila Vieira Soler
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Uma síntese da teoria vygotskiana - por Marta Kohl de Oliveira
Síntese dos principais aspectos da teoria vygotskiana, por Marta Kohl de Oliveira (USP)
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dica de livro: A Casa dos Macacos
Olá pessoal!
Gostaria de dividir com vocês uma dica de leitura. É o livro "A Casa dos Macacos", de Sara Gruen, da Editora Record.
Gostaria de dividir com vocês uma dica de leitura. É o livro "A Casa dos Macacos", de Sara Gruen, da Editora Record.

Apesar de ser um romance (por sinal, muito empolgante!), o livro trata de um estudo científico realizado em Iowa, Estados Unidos, mais especificamente no Great Ape Trust, onde desenvolvem um trabalho com macacos muito inteligentes, da espécie bonobo, com os quais testam a aquisição de linguagem e congnição. Os pesquisadores ensinaram aos macacos a Língua Americana de Sinais, possibilitando diálogos. Para nós que estamos estudando Vygotsky e a relação entre pensamento e linguagem, essa pesquisa é um verdadeiro "cutucão" na teoria e que poderíamos discutir.
Abaixo transcrevo um trecho da nota da autora, ao final do livro, sobre a experiência que teve com estes macacos:
"A experiência foi assombrosa. Até hoje não consigo pensar nela sem sentir calafrios. Não é possível manter uma conversacom um macaco, em mesmo olhá-lo nos olhos, sem sentir-se mudado. Fiquei com eles até o final do dia, quando tive que ser arrastada de lá, tamanho era meu divertimento. Mais tarde me disseram que no dia seguinte Panbanisha disse a um dos cientistas: 'Onde está Sara? Construir ninho para ela. Quando ela volta?'.
A maioria das conversas entre bonobos e humanos neste livro se baseia em conversas reais com grandes macacos."
A autora indica, a quem quiser saber mais sobre o assunto, visitar o site do Great Ape Trust (www.greatapetrust.org) e do Friends of Bonobos (www.friendsofbonobos.org).
Fica a dica!
beijo!
Daniela Bento
terça-feira, 15 de maio de 2012
Olá Turma!
Estava pesquisando para as atividades práticas e encontrei este artigo: Afetividade, motivação e construção de conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais
http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v13_3/m318253.pdf
Acho que pode interessar a algum grupo.
* Taila
A criatividade que escapa da escola
Nós, do grupo responsável por trabalhar o tema "Arte, Imaginação e Criatividade" buscamos observar como tais coisas são abordadas nas escolas, será que a imaginação do aluno é incentivada? Até que ponto? Ao que parece, num primeiro momento de contato com alguns alunos, a criatividade mostra-se limitada, são poucos os espaços disponibilizados para que o aluno se expresse. A partir de certo momento, a imaginação acaba ficando como segundo plano. Mas, há algo de inquietante no ser humano, ele PRECISA mostrar sua criatividade, precisa imaginar. Desta forma, alguns alunos encontram um meio de deixar a criatividade e a imaginação fluírem. Nas redes sociais, pode-se perceber o modo como isso ocorre, o potencial criativo do aluno é visível. Como ilustração, seguem exemplos:
Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar em cima destas (:
Para ver as imagens em tamanho maior, basta clicar em cima destas (:
Estas imagens foram retiradas da rede social "Tumblr", onde o usuário pode "reblogar - repassar" imagens, textos, vídeos etc. Certa vez, fiz um trabalho acerca da expressão dos alunos através das redes sociais, e é no Tumblr onde se encontram os maiores exemplos de criatividade dos mesmos. O nosso grupo discutirá mais a respeito disso, durante o seminário do dia 13/06.
Achei interessante escrever esse post para mostrar que enquanto muitas escolas limitam a imaginação, os alunos inserem toda a criatividade reprimida em coisas assim, expressando revolta contra o sistema de ensino.
É claro, que há outras criações, que nada dizem sobre a escola, mas mostram um pouco do aluno, escreverei outro post para mostrar isto.
De uma coisa podemos ter certeza, imaginação e criatividade não faltam! A escola deveria explorar mais o potencial criativo dos sujeitos. No entanto, a ironia é que para fazer esses posts, por exemplo, os alunos usaram conhecimento aprendido na escola! Com posts assim, talvez eles nem percebam, mas mostram que sim, entenderam a matéria! Como a equação:" aula+sono²+fome = Eu". Pode-se perceber nesta, que o aluno entendeu a proporção, a ideia geral do que é uma equação. Equivaler. O objetivo da nossa pequena pesquisa é explorar o tema, observar como a arte, imaginação e a criatividade se mostram na escola e até mesmo fora dela. No final das contas, nosso trabalho é imaginar e assim, criar. Fazer valer.
* Por Thaís Tiemi Yamasaki
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Pessoal,
Esse é o o monge que eu havia citado na aula passada. Ele sofreu um AVC e o filme conta a história dele e sua luta contra as sequelas do derrame. Vale a pena assistir...até pelo contexto histórico. Divirtam-se
A história fantástica deste guru, nascido Richard Alpert em 6 de abril de 1931, e hoje conhecido como Ram Dass. Professor de Psicologia em Harvard nos anos 60-70, onde trabalhou também com os departamentos de Educação, Relações Sociais e de Serviços de Saúde, Richard foi contemporâneo e colaborador de Timothy Leary, Aldous Huxley e Ralph Metzner, entre outros notórios estudiosos da consciência à época.
Após as revelações e iluminações obtidas com o LSD nos anos 60, Alpert resolveu buscar seu caminho na sabedoria oriental, especificamente na India. Abastecido com pastilhas de LSD na mala, Alpert embarcou com uma curiosidade puramente científica. No entanto, após viver entre 1967 e 69 sob os auspícios do guru Neem Karoli Baba, mais conhecido comoMaharajji sua vocação científica cedeu espaço para uma nova revelação. Ele regressou aos EUA como Ram Dass (“Servente de Deus”), preparado para iluminar a consciência de uma sociedade caótica e conturbada (e contribundo com inúmeras fundações, como a Hanuman Foundation).
Numa passagem memorável, Ram Dass revela que em determinado momento de sua estadia na Índia, ao saber do conteúdo que ele secretamente trazia consigo, Maharajji pediu para experimentá-las. Alpert então lhe ofereceu uma pastilha, que foi gentilmente negada com a inesperada reposta "dê-me todas de uma vez". Mesmo temeroso, ele preferiu não desafiar seu mestre, e deu lhe todo o conteúdo psicodélico que carregava consigo. E Maharajji ingeriu todas as 8 pastilhas de uma só vez. O guru não teve qualquer alteração perceptível em seu estado de consciência, fazendo o pupilo entender naquele momento que "está tudo na mente".
O filme Ram Dass - Graça Feroz parte de um derrame cerebral sofrido por Ram Dass em fevereiro de 1997, que o deixou com uma afasia expressiva (uma debilidade neurológica que dificulta a fala) e dificuldades motoras. Mas para Ram Dass, o derrame que inicialmente o levou ao pânico, ao fazê-lo encarar de frente a morte e a perspectiva de ter que passar o resto da vida confinado a uma cadeira de rodas, foi uma espécie de iluminção, uma Graça Feroz, como ele descreve. Talvez a terceira em sua vida.
Maravilhe-se com a determinação e bom humor que este verdadeiro guru demonstra ao se recuperar do derrame e das limitações motoras e psicológicas decorrentes, enfrentando a velhice com coragem e humildade para retomar seu trabalho de ajudar a vida de muitos a superar desafios, traumas e frustrações.
Ram Dass é autor de vários livros, incluindo o best-seller de 1971 Be Here Now (“Esteja Aqui Agora”) e Still Here: Embracing Aging, Changing, and Dying ("Ainda Aqui: Aceitando o Envelhecimento, Mudanças e a Morte”). Este filme biográfico produzido em 2002 foi eleito um dos 5 melhores filmes de não-ficção do ano pela revista Newsweek.
http://www.plantandoconsciencia.org/ramda.htm
http://www.ramdass.org/
Esse é o o monge que eu havia citado na aula passada. Ele sofreu um AVC e o filme conta a história dele e sua luta contra as sequelas do derrame. Vale a pena assistir...até pelo contexto histórico. Divirtam-se
A história fantástica deste guru, nascido Richard Alpert em 6 de abril de 1931, e hoje conhecido como Ram Dass. Professor de Psicologia em Harvard nos anos 60-70, onde trabalhou também com os departamentos de Educação, Relações Sociais e de Serviços de Saúde, Richard foi contemporâneo e colaborador de Timothy Leary, Aldous Huxley e Ralph Metzner, entre outros notórios estudiosos da consciência à época.
Após as revelações e iluminações obtidas com o LSD nos anos 60, Alpert resolveu buscar seu caminho na sabedoria oriental, especificamente na India. Abastecido com pastilhas de LSD na mala, Alpert embarcou com uma curiosidade puramente científica. No entanto, após viver entre 1967 e 69 sob os auspícios do guru Neem Karoli Baba, mais conhecido comoMaharajji sua vocação científica cedeu espaço para uma nova revelação. Ele regressou aos EUA como Ram Dass (“Servente de Deus”), preparado para iluminar a consciência de uma sociedade caótica e conturbada (e contribundo com inúmeras fundações, como a Hanuman Foundation).
Numa passagem memorável, Ram Dass revela que em determinado momento de sua estadia na Índia, ao saber do conteúdo que ele secretamente trazia consigo, Maharajji pediu para experimentá-las. Alpert então lhe ofereceu uma pastilha, que foi gentilmente negada com a inesperada reposta "dê-me todas de uma vez". Mesmo temeroso, ele preferiu não desafiar seu mestre, e deu lhe todo o conteúdo psicodélico que carregava consigo. E Maharajji ingeriu todas as 8 pastilhas de uma só vez. O guru não teve qualquer alteração perceptível em seu estado de consciência, fazendo o pupilo entender naquele momento que "está tudo na mente".
O filme Ram Dass - Graça Feroz parte de um derrame cerebral sofrido por Ram Dass em fevereiro de 1997, que o deixou com uma afasia expressiva (uma debilidade neurológica que dificulta a fala) e dificuldades motoras. Mas para Ram Dass, o derrame que inicialmente o levou ao pânico, ao fazê-lo encarar de frente a morte e a perspectiva de ter que passar o resto da vida confinado a uma cadeira de rodas, foi uma espécie de iluminção, uma Graça Feroz, como ele descreve. Talvez a terceira em sua vida.
Maravilhe-se com a determinação e bom humor que este verdadeiro guru demonstra ao se recuperar do derrame e das limitações motoras e psicológicas decorrentes, enfrentando a velhice com coragem e humildade para retomar seu trabalho de ajudar a vida de muitos a superar desafios, traumas e frustrações.
Ram Dass é autor de vários livros, incluindo o best-seller de 1971 Be Here Now (“Esteja Aqui Agora”) e Still Here: Embracing Aging, Changing, and Dying ("Ainda Aqui: Aceitando o Envelhecimento, Mudanças e a Morte”). Este filme biográfico produzido em 2002 foi eleito um dos 5 melhores filmes de não-ficção do ano pela revista Newsweek.
http://www.plantandoconsciencia.org/ramda.htm
http://www.ramdass.org/
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Itard e o "menino selvagem"
Segue dica do filme que mencionei hoje, com o seguinte resumo:
"Num dia de Verão do ano de 1798, numa floresta francesa, foi encontrada
por caçadores uma criança selvagem. Levada para Paris, foi observada pelo mais
célebre psiquiatra da época, Pinel, que a considerou como um idiota irrecuperável
e pelo jovem médico Itard que, ao contrário, considerou ser possível recuperar o
atraso provocado não por inferioridade congénita mas pelo seu isolamento total.
Para provar a veracidade das suas razões, Itard pediu a tutela desta criança.
Assim, na sua casa em Batignoles, com a ajuda da sua governanta, Mme Guérin,
iniciou a difícil tarefa de desenvolver as faculdades dos sentidos, intelectuais e
afectivas de Victor, nome pelo qual se passou a chamar esta criança"
(Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/cinema/dossier/meninoselvagem.pdf)
Na direção das questões que discutimos (proximidade com aspectos da história de Helen Keller e Kaspar Houser, por exemplo), vale apena assistir!
Dica* Sobre Helen Keller
Olá, pessoal! Gostaria de compartilhar com vocês, uma versão em animação da história de Helen Keller. Para quem não conhece, vale a pena conferir! Depois que vi o filme "O milagre de Anne Sullivan" durante uma de nossas aulas, fiquei realmente admirada com o grande exemplo de vida do caso Helen. Resolvi pesquisar e encontrei algumas coisas interessantes, como um Museu Online (confira AQUI) e algumas frases incríveis proferidas pela mesma. Se todas as pessoas tivessem a determinação de Helen, bem como a sua força de vontade e o seu anseio de voar, veríamos que não há limitação quando descobrimos que somos capazes de alcançar sonhos e sobretudo, de fazer isso sendo nós mesmos.
Aí vai o vídeo com a Parte 1, da animação! O restante, vocês podem encontrar no Youtube (:
"Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar"
"As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente"
"A experiência humana não seria tão rica e gratificante se não existissem obstáculos a superar. O cume ensolarado de uma montanha não seria tão maravilhoso se não existissem vales sombrios a atravessar"
"Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada."
"Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre, mas costumamos ficar olhando tanto tempo para a que se fechou que não vemos a que se abriu."
* Por Thaís Tiemi Yamasaki
Aí vai o vídeo com a Parte 1, da animação! O restante, vocês podem encontrar no Youtube (:
"Nunca se deve engatinhar quando o impulso é voar"
"As melhores e mais belas coisas do mundo não podem ser vistas nem tocadas, mas o coração as sente"
"A experiência humana não seria tão rica e gratificante se não existissem obstáculos a superar. O cume ensolarado de uma montanha não seria tão maravilhoso se não existissem vales sombrios a atravessar"
"Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto se expor ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada."
"Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre, mas costumamos ficar olhando tanto tempo para a que se fechou que não vemos a que se abriu."
* Por Thaís Tiemi Yamasaki
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terça-feira, 8 de maio de 2012
Ferramenta: Caixa de pesquisa.
Pessoal,
Ativei uma nova ferramenta aqui no blog (na lateral esquerda), a caixa de pesquisa, para pesquisarmos termos diretamente no blog.
Funciona como um buscador comum, mas buscará termos apenas escritos aqui no blog!
Façam uso dela!
Débora
Ativei uma nova ferramenta aqui no blog (na lateral esquerda), a caixa de pesquisa, para pesquisarmos termos diretamente no blog.
Funciona como um buscador comum, mas buscará termos apenas escritos aqui no blog!
Façam uso dela!
Débora
Dica de filme comentada: Tempo de despertar
Dica de filme comentada: Tempo de despertar
Bronx, 1969. Malcolm Sayer (Robin Williams) é um neurologista que conseguiu emprego em um hospital psiquiátrico. Lá ele encontra vários pacientes que aparentemente estão catatônicos, mas Sayer sente que eles estão só "adormecidos" e que se forem medicados da maneira certa poderão ser despertados. Assim pesquisa bem o assunto e chega à conclusão de que a L-DOPA, uma nova droga que já estava sendo usada para pacientes com o Mal de Parkinson, deve ser o medicamento ideal para este casos. No entanto, ao levar o assunto para o diretor, ele autoriza que apenas um paciente seja submetido ao tratamento. Imediatamente Sayer escolhe Leonard Lowe (Robert De Niro), que há décadas estava "adormecido". Gradualmente Lowe se recupera e isto encoraja Sayer em administrar L-DOPA nos outros pacientes, sob sua supervisão. Logo os pacientes mostram sinais de melhora e também mostram-se ansiosos em recuperar o tempo perdido. Mas, infelizmente, Lowe começa a apresentar estranhos e perigosos efeitos colaterais.
Título original: AwakeningsDISPONÍVEL EM: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-6481/
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